O constante engano de quem pensa "e se fosse eu" é como dizia ontem a
Voz do Deserto, e já eu tinha tentado dizer
numa tradução de um "dizer" da Irlanda (acho que é de lá ... ), o engano, então, é não pensar antes "ali, estou eu". Na primeira está a tentadora facilidade da moral - o que eu faria, o que eu deveria fazer ou não, se fosse eu o que esperava. Na segunda está para os que acreditam, a graça de Deus, que me pôs em posição diversa ou para os que não acreditam, o reconhecimento de que todos os homens são maus, por natureza.