A idade da glória, passa pouco depois dos 20 anos. É uma idade boa, próxima da loucura e da esquizofrenia. Talvez a distância próxima seja mantida pela qualidade física. A partir daí é sempre a descer.
Nessa altura as palavras que se dizem, matam. O que se pensa, mata. E tudo o que se faz, vai matando um bocadinho. Até andarmos por aqui cheios de frases e poses. Mortinhos, enterradinhos. Mas se agora elogio uma certa idade, valorizo a seguir a idade em que se tenta manter a coragem de sofrer. Dessa morte que chega aos bocadinhos.
Este elogio fúnebre, é para aquela gente toda que detesto e que me ofende muitíssimo, com idades rídiculas, que insistem em manter-se noutro tempo. Este elogio não é extensível aos hippies.