Pela força de filmes, quando via um avião a cruzar o céu, pensava no que lá iria, em quem lá iria. As vidas que ele levava. E pensava em ir nele. Tal como o Cesariny pensa ao ver os barcos a irem pro Barreiro.
Hoje vi um desse aviões. E pensei mais depressa na quantidade de vidas inúteis que lá iam e no desperdício de destinos do que em outra coisa.
Não quis sequer ir em um.