Por causa dos atentados, do terrorismo e da distância de posições no médio oriente que cada vez mais me parece resumir-se ao peso da história que eles próprios criaram, lembrei-me do que ouvi dizer a um político (Lucas Pires), disse ele que por muito próximos que estejamos de África ou do Brasil, é muito mais o que nos une á Europa. Em qualquer cidade europeia posso sair á procura de um livro ou de um filme, ir a uma igreja, não estranhar as roupas e os hábitos, entender os sinais.
Nos outros sítios, sinto mais a nostalgia da história perdida a saudade de memórias que não tenho.
E isto, mesmo que não seja poliglota ou católico.
Estou muito mais perto da Europa que do Brasil ou de Moçambique.